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Abstinência alcoólica: causas, sintomas e tratamento.

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A abstinência alcoólica é o processo pelo qual um alcoólatra passa quando decide deixar de consumir álcool. Nessa fase, o organismo pode apresentar sintomas incômodos e potencialmente perigosos, conhecidos como síndrome de abstinência alcoólica.

O processo de abstinência é essencial para a recuperação do indivíduo e para evitar recaídas, e por isso, é importante o acompanhamento médico e psicológico adequado.

Este texto abordará a abstinência alcoólica, compreendendo os efeitos da interrupção do consumo de álcool, a síndrome de abstinência alcoólica e as formas de tratamento para lidar com a dependência desse tipo de substância. Leia conosco e saiba mais, vamos lá!

Abstinência alcoólica: quais são os efeitos no organismo?

Os efeitos da abstinência podem incluir sintomas físicos e psicológicos, que variam em intensidade e duração de acordo com a gravidade do vício e a história de consumo.

Entre os sintomas físicos mais comuns da abstinência alcoólica estão tremores, sudorese, inquietação, taquicardia, pressão alta, redução do apetite e insônia. Já os sintomas psicológicos mais frequentes são ansiedade, depressão, irritabilidade, confusão mental e alucinações.

Em casos mais graves de abstinência, podem surgir convulsões e delirium tremens, uma síndrome caracterizada por alucinações intensas e um estado de confusão mental severa.

Durante o processo de abstinência alcoólica, o organismo pode ficar debilitado e vulnerável a outras complicações de saúde, como desidratação, desnutrição, doenças infectocontagiosas e risco de suicídio.

Por isso, a interrupção do consumo de álcool deve ser feita sempre com o acompanhamento médico adequado, a fim de minimizar ou prevenir os efeitos adversos da abstinência.

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O que é a Síndrome de Abstinência Alcoólica?

A Síndrome de Abstinência Alcoólica é um conjunto de sinais e sintomas físicos e psicológicos que se desenvolvem após a interrupção ou redução abrupta do consumo regular de bebidas alcoólicas.

A SAA pode ocorrer em pessoas que abusam do álcool por um longo período de tempo. Os sintomas mais comuns da SAA incluem tremores, sudorese excessiva, náusea, vômito, ansiedade, insônia, irritabilidade, alucinações visuais ou táteis, agitação psicomotora, delírios e convulsões.

Os sintomas da SAA geralmente se iniciam entre 6 e 24 horas após a última ingestão de álcool e podem durar vários dias, dependendo da gravidade do vício. Em casos mais graves, a SAA pode levar à morte devido ao risco de convulsões, delírios e complicações médicas secundárias.

O tratamento da SAA inclui medicamentos para controlar os sintomas, como benzodiazepínicos, e a internação em um centro de reabilitação para ajudar o indivíduo a superar a dependência.

A prevenção é a melhor forma de evitar a SAA, incentivando as pessoas a moderarem ou eliminarem o consumo de bebidas alcoólicas e buscar ajuda profissional o quanto antes, caso já tenha desenvolvido dependência.

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Tratamento para alcoólatras: quais são as abordagens mais usadas?

1. Desintoxicação

A desintoxicação é o primeiro passo no tratamento do vício em álcool. O objetivo é permitir que o organismo do indivíduo elimine o álcool e se estabilize.

Durante a desintoxicação, o paciente é monitorado de perto por uma equipe de profissionais de saúde, que pode administrar medicamentos para ajudar a controlar sintomas de abstinência.

Dependendo do caso, também pode ser necessário realizar intervenções médicas para tratar complicações decorrentes do uso excessivo de álcool.

Vale ressaltar que a desintoxicação por si só não é suficiente para tratar o vício em álcool, sendo importante que o paciente continue com um tratamento de reabilitação a longo prazo para alcançar a abstinência contínua e mudar comportamentos associados ao vício.

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2. Terapia de grupo

A terapia de grupo é uma abordagem eficaz no tratamento do vício em álcool, onde um grupo de pacientes com problemas semelhantes se reúne sob a supervisão de um profissional de saúde mental ou especialista em dependência química.

Uma vez que o vício em álcool muitas vezes está associado a problemas psicológicos e emocionais, a terapia de grupo pode ajudar os pacientes a compartilhar experiências de vida, ajudar uns aos outros a lidar com esses problemas e obter apoio mútuo em seu processo de recuperação.

Além disso, a terapia de grupo pode melhorar a autoestima, fortalecer habilidades sociais e ensinar mecanismos saudáveis de enfrentamento para evitar recidivas.

3. Uso de medicamentos

O uso de medicamentos é um tratamento comum para o vício em álcool. Existem várias opções de medicamentos disponíveis, incluindo aqueles que reduzem o desejo de consumir álcool, aqueles que previnem sintomas de abstinência e aqueles que ajudam a tratar condições médicas subjacentes que possam estar contribuindo para o vício.

A abordagem medicamentosa é geralmente combinada com terapia comportamental para ajudar a pessoa a mudar seus padrões de pensamento e comportamentos em relação ao álcool.

A escolha do medicamento e a duração do tratamento dependerão da gravidade do vício e de outros fatores individuais, como histórico médico e preferências pessoais.

4. Terapia ocupacional

A terapia ocupacional é uma abordagem eficaz no tratamento do vício em álcool, onde o paciente é submetido a atividades terapêuticas para melhorar sua qualidade de vida e evitar a volta ao vício.

Essa abordagem pode incluir atividades físicas, jogos e outras formas de entretenimento que ajudem o paciente a se concentrar em algo que não seja o álcool. Terapeutas ocupacionais trabalham em conjunto com outros profissionais de saúde para desenvolver estratégias personalizadas e acompanhar o progresso dos pacientes.

A terapia ocupacional tem como objetivo promover a recuperação dos pacientes, melhorando a autoestima e a confiança no processo de reabilitação.

5. Terapia cognitivo-comportamental – TCC

A TCC ajuda o paciente a entender e modificar padrões de pensamento e comportamento disfuncionais que podem levar ao abuso de álcool.

Durante a terapia, o indivíduo aprende habilidades para lidar com gatilhos e situações de risco, além de estratégias para lidar com emoções negativas e estresse, sem recorrer ao álcool.

Essa abordagem ajuda a promover mudanças duradouras no estilo de vida, aumenta a motivação para a recuperação e, geralmente, é realizada em um ambiente de terapia individual ou em grupo.

Ela pode ser usada como um tratamento complementar ou isoladamente, dependendo das necessidades do paciente.

6. Psicanálise

A psicanálise é uma abordagem terapêutica que pode ser utilizada no tratamento do vício em álcool. Através de sessões de terapia, o paciente é encorajado a explorar suas emoções e pensamentos inconscientes em relação ao uso de álcool.

Essa abordagem também pode ajudar o paciente a compreender as raízes emocionais e psicológicas do seu vício e a trabalhar na resolução de conflitos internos que o levaram ao consumo excessivo de álcool.

O tratamento com psicanálise pode ser complementar a outras formas de tratamento, incluindo medicamentos e terapia de grupo, para ajudar o paciente a superar o vício em álcool.

7. Abordagem de mudança alimentar

A abordagem de mudança alimentar tem como objetivo melhorar a alimentação e promover um estilo de vida mais saudável para o paciente em recuperação.

A alteração na dieta pode influenciar positivamente na recuperação, tendo em vista que o consumo de álcool pode afetar a absorção de nutrientes importantes para o organismo.

Além disso, uma mudança de hábitos alimentares pode auxiliar na redução do desejo pelo consumo de álcool, já que hábitos alimentares saudáveis podem contribuir para uma melhoria geral na saúde física e psicológica.

No entanto, é importante lembrar que a mudança alimentar deve ser combinada com outros tipos de tratamento, como terapia e medicação, para garantir a recuperação completa do paciente.

Em quanto tempo o adicto está curado?

Não há um tempo definido para que um adicto ao álcool esteja curado após iniciar o tratamento. O tratamento para o vício em álcool é um processo contínuo que envolve uma variedade de abordagens terapêuticas, tendo em conta a individualidade de cada paciente.

Embora o consumo de álcool possa parar imediatamente após o início do tratamento, a cura do vício pode ser um processo prolongado devido à natureza complexa do distúrbio.

Além disso, a recuperação também depende da participação e envolvimento ativo do paciente no processo de tratamento, às vezes sendo necessário o engajamento de amigos e familiares.

A abstinência é muitas vezes o primeiro passo no tratamento, mas é apenas uma parte do processo. A terapia e grupos de apoio são frequentemente necessários para ajudar os adictos a manter a sobriedade a longo prazo.

Cada indivíduo é único em sua experiência e recuperação e, portanto, o tempo necessário para a cura do vício em álcool pode variar de pessoa para pessoa. Até a próxima!

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