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Como falar com seus filhos à respeito de drogas

Como falar com seus filhos à respeito de drogas

como falar com seus filhos a  respeito de drogas

Há trinta anos o assunto drogas era marginalizado diferentemente dos dias atuais, falar sobre drogas com naturalidade é uma conquista na atualidade por conta de vários fatores. Além disso, pensar em como falar com seus filhos a respeito de drogas é uma maneira interessante de criar um vínculo afetivo emocional, de confiança e credibilidade.

Apesar dos tempos serem outros ainda há uma marginalização social envolta na questão da drogadicção. Há indivíduos que não sabem que a mesma é uma doença. Os que acreditam que pessoas que estão em condições de extrema miséria moral e de escanteio social – vivendo na rua por conta da droga – o fazem por “sem vergonhice”. 

Todavia o governo, por meio de cartilhas informativas promulgadas pelos CAPS, desenvolveu formas de comunicar e informar a população que a dependência química é uma doença que merece atenção.

Desta forma, muitos que sequer imaginavam como era o procedimento de reabilitação e tratamento de uma comorbidade biopsicossocial como esta, tem a chance de entender e reavaliar seus conceitos. Além disso, informar a população sobre a dependência química é uma forma interessante de ensinar gerações posteriores, de modo a ir quebrando paradigmas sociais.

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Assim como as questões relacionadas à homosexualidade, que ao longo de décadas foram tendo seus paradigmas quebrados e tornando-se um dos assuntos que hoje tem uma naturalidade maior no momento de se conversar – ainda sob efeito de muita polêmica –  a questão da dependência química e alcoolismo está se transformando conjuntamente.

As novelas e seriados abordam o assunto das drogas com uma ênfase maior, mostrando a real face da drogadicção. Caindo por terra muito do que se mostrava apenas nos anos 1990, onde justamente o dependente químico era o maior problema, quando na verdade todo o contexto o é. A droga é o problema, porém o que a rodeia como: os dependentes, tráfico, lavagem de dinheiro, corrupção, violência, criminalidade e outros; simplesmente são problemas sociais que cabe aos órgãos públicos criarem meios para solucionar.

Conversando com seus filhos sobre drogas de forma tranquila neste passo à passo

Já imaginou desde cedo ser criado em uma casa onde vários assuntos pesados são postos à mesa de forma natural, desta maneira ir conversando com seus filhos sobre drogas de forma tranquila neste passo a passo, é falar sobre drogas com naturalidade e tornar brando um senso comum marginalizado.

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Todo assunto que é considerado ruim ou posto de escanteio na vida, é tratado como paradigma ou taboo. Pessoas que têm essa tendência de colocar certo peso sobre alguns estigmas na vida, especialmente os “pejorativos”, tendem a transformá-los em paradigmas sociais. Incesto, aborto, virgindade, morte, homossexualidade, drogas, modificações corporais, prostituição, bisexualidade e outros assuntos são por senso comum, tais taboos na atual sociedade.

Como falar com seus filhos à respeito de drogas de maneira espontânea e intuitiva ao ponto de responder os “porquês” com coerência e tratar desses paradigmas de forma concreta, sem o misticismo e peso que a sociedade impõe atualmente, é uma forma interessante de aos poucos criar uma dinâmica de proximidade entre ambas as partes. Além do mais, falar sobre drogas com naturalidade ajuda a cair por terra a questão do “proíbido ser mais gostoso”, já que o proibido é sempre conversado sobre.

O Encontre Clínicas fornece um passo a passo de como incentivar essa prosa com o seu filho. Mas na verdade isso depende de você. Apenas você tem esse direito de realizá-lo, não estamos incitando e muito menos obrigando. Cada pessoa tem uma dinâmica e um saber, acredita em valores e respeitamos essa ideia. Como somos uma instituição expert em recuperação de pessoas dependentes químicas, sabemos como tratar desse assunto, posto isso:

  1. Pesquise mais sobre a história das drogas, conheça o assunto
  2. Procure uma unidade CAPS e converse com um profissional da saúde
  3. Pesquise sobre cartilhas na internet, ou procure mais sobre online: “como conversar com meu filho sobre drogas” (clique no link para download)
  4. Se necessário, vá a um psicólogo e converse sobre
  5. Dependendo do tamanho da criança, exponha o assunto com naturalidade, mas conjuntamente com seriedade em horários específicos, onde haja interesse na conversa.
  6. Ao longo vá exemplificando os problemas e dê exemplos concretos 
  7. Tente responder os “porquês” e as indagações que surgir

Conversando com seus filhos sobre drogas de forma tranquila neste passo a passo é um momento interessante de se fortalecerem os laços e tirar a negatividade da palavra droga de dentro de casa. Demonstrar que a droga é algo ruim, resultando em um mal social, e que leva pessoas ao ápice da insanidade ao ponto de cometer crimes e violência em prol do uso, é interessante ainda mais quando estamos trazendo uma questão como esta para crianças e adolescentes.

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Opiniões de profissionais à respeito do diálogo sobre dependência química com familiares

Falar sobre drogas com naturalidade é um dos assuntos que devem ser postos a pratos limpos, e as opiniões de profissionais à respeito do diálogo sobre narcóticos com familiares, como por exemplo os psicólogos Valdenor Filho e Cássio Nakamura em entrevista para a Tv do Colégio Cristo Rei, discorrem sobre a essencialidade dessa causa.

A abordagem de Valdenor Filho sobre a questão da pesquisa realizada pelo LENAD – Levantamento Nacional de Álcool e Drogas – em 2006 e 2012 foi chocante. Justamente porque aumentou em 20% a quantidade de pessoas que consomem álcool com recorrência, ou uma certa frequência, quando na verdade, a tendência seria de queda.

Isso incita que deve-se atentar-se aos mecanismos de conscientização da população que droga, não é apenas o que é proíbido, mas sim o que é lícito. E trabalhar essas questões na cabeça da criança desde muito novo, é crucial para transformar a opinião a respeito das substâncias psicoativas. Outro dado alarmante é o tabaco, que é o maior precursor de câncer. E que o SUS, briga para que haja quedas significativas para que a conta não feche contra a saúde pública brasileira.

Quebrar esse taboo e falar sobre drogas com naturalidade, ajuda a trabalhar questões próprias com relação aos próprios modelos no curto prazo, mas no longo prazo, envolve um conjunto de fatores que favorecem um conglomerado social.

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