Tem um idoso alcoólatra na família e não sabe como agir? Calma, neste texto vamos te mostrar como ajudar este ente querido da maneira correta.
Até porque, sabemos o quanto lidar com dependentes químicos é bem complicado e só quem passa pelo problema sabe como a droga afeta a família.
Os problemas geralmente vão muito além dos danos à saúde do dependente, e tudo isso afeta toda a relação familiar.
Quando falamos de dependência química e alcoolismo de idosos essa situação se torna ainda mais complicada. Afinal, normalmente estamos falando de um pai ou avô que é a base da família.
Mas, saiba que existem alternativas para ajudar esse paciente e com excelente resposta aos tratamentos. Com as técnicas corretas, o idoso alcoólatra logo estará livre do vício e terá uma nova rotina.
Como identificar um idoso alcoólatra?
O consumo de bebidas alcoólicas entre as pessoas mais velhas vem crescendo. Parte disso se deve ao maior tempo de vida que a população vem apresentando nos últimos anos.
Assim o alcoolismo em idosos hoje é considerado um problema de saúde pública.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Datafolha em 2019, 9% dos idosos brasileiros são alcoólatras e 1% das mulheres idosas.
Esse é um número bem significativo que precisa ser observado. Por isso, o primeiro passo é saber identificar um idoso alcoólatra para ajudar a se livrar do problema.
Mesmo que você tenha um pai idoso alcoólatra é importante saber reconhecer os sinais e assim conseguir recuperar o familiar o quanto antes.
Normalmente, o uso de bebidas alcoólicas gera quedas em idosos, perda de memória e ainda depressão quando não ingerem o álcool. Ao observar esses sintomas, converse com o idoso alcoólatra para entender melhor a situação.
Riscos do alcoolismo no idoso
O consumo excessivo de álcool é prejudicial para qualquer pessoa. Porém na terceira idade os efeitos dessa substância são ainda piores. Começando pelo aumento no risco de queda após a ingestão da bebida.
Além disso, o idoso dependente químico pode apresentar maior risco de desenvolver doenças do coração, pancreatite e ainda cirrose. Em casos mais graves, onde o consumo de álcool é prolongado, o idoso pode desenvolver até mesmo demência.
Esses riscos estão relacionados apenas com a saúde do idoso, porém os efeitos do alcoolismo vão além disso. O relacionamento familiar sempre é afetado pelo alcoolismo, assim como o vínculo com amigos.
Assim é comum que após um tempo o idoso alcoólatra passe a se isolar das pessoas próximas por não querer ouvir conselhos e também para não mostrar que estão fazendo uso do álcool.
O uso excessivo do álcool terceira idade
O consumo de álcool entre idoso é alto, assim como mostramos com o estudo acima.
No entanto, além do percentual de idoso alcoólatras que assumem o problema, temos uma grande parte da população que não fala sobre o assunto.
Neste mesmo estudo foi informado pelos idosos entrevistados que 7% das mulheres e 16% dos homens consomem bebidas alcoólicas pelo menos uma vez por semana.
Então, diante desses dados, é esperado que o alcoolismo em idosos seja ainda maior que o relatado na pesquisa. Por isso é necessário ter ações de saúde pública para começar a cuidar dessa questão.
Já as famílias também devem procurar ajuda para que seu ente querido consiga abandonar o vício. Existem algumas maneiras de colaborar com a recuperação da dependência do álcool.
Mas antes precisamos entender o que pode influenciar para que o paciente se torne um idoso alcoólatra.
O que torna um idoso dependente?
diversos fatores interferem na vida do idoso que podem incentivar o consumo de álcool. O principal é a falta de perspectiva e muito tempo ocioso. Isso acontece, pois, esta geração vem se mostrando mais saudável e disposta, então sente mais a ociosidade.
Além disso, a perda do companheiro de vida, falta de atividades na rotina, solidão, depressão e ansiedade também interferem. Inclusive a dependência química e saúde mental estão diretamente ligadas.
Porém esses gatilhos podem ser evitados com exercícios físicos, cursos voltados para a terceira idade e ainda viagens em grupo. Hoje existem diversas atividades voltadas para esse público e que aumentam a interação e distração na rotina.
Tudo isso pode colaborar para que não haja drogas na família. Por outro lado, em alguns casos onde o idoso alcoólatra já sofre com o problema, é necessário buscar ajuda profissional.
O vício na terceira idade ainda tem cura?
Você pode imaginar que por estar na terceira idade, um idoso pode não conseguir ter mais cura de um vício ou uma dependência que tem a mais de décadas.
No entanto, saiba que isso não é verdade, pois comprovadamente, qualquer pessoa pode se livrar do vício desde que queira sair.
Dessa forma, não importa se o vício já vem ocorrendo a mais de 30 ou 40 anos, independente do que ele seja, é possível o tratamento.
Claro, é praticamente impossível se livrar do vício sem ajuda profissional, principalmente porque o corpo já está totalmente funcionando devido aquela substância.
Ou seja, ao tirar ela de vez da vida de uma pessoa, é comum que uma forte abstinência venha a surgir, e sem ajuda profissional, os sintomas se tornam muito intensos.
Portanto, saiba que sim, o vício na terceira idade tem cura, mas só é possível se livrar dele buscando uma clínica de recuperação.
Como tratar a dependência alcoólica em idosos?
O alcoolismo em idosos é tratado da mesma forma que qualquer pessoa, com internação e acompanhamento especializado. Para começar é preciso saber como convencer um dependente químico a se tratar.
Uma conversa em família ou uma consulta com um médico especialista é o suficiente na maioria dos casos.
Além disso, também é importante explicar como funciona uma clínica de recuperação e procurar um local de confiança.
Assim você garante um tratamento adequado ao seu familiar e tem uma resposta muito positiva ao processo.
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