Atualmente as drogas são problemas sociais graves refletindo na sociedade, entretanto o desafio de São Paulo para ajudar os dependentes químicos da cracolândia em 2021 já data de décadas. São anos tentando tirar pessoas das ruas e nada de resultados.
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Desde as décadas de 60, 70 e especialmente em 80 nos Estados Unidos, com a epidemia de crack emergindo lentamente nos grandes centros como Nova York e Detroit os níveis de assaltos e violência aumentou drasticamente e logicamente estudos e medidas de contenção foram tomados rapidamente.
Sendo assim, a OMS conjuntamente já em observação global a respeito das drogas, não sabia que o que levava uma pessoa a consumir a substância, era uma conduta comportamental aliada a um transtorno mental.
Dependente químico é internado em menos de 24 horas.E que a droga gerava um ciclo compulsivo e obsessivo de drogas de maneira com que o drogadicto não conseguia sequer sair.
Tudo que envolve o processo evolutivo da doença atrai graves problemas sociais ao redor. Como por exemplo a cracolândia em São Paulo. Onde há drogas, há tráfico, furtos, violência, assaltos, mortes, overdose, perigo e mais drogas. O que fomenta o mesmo ciclo.
Tomando como exemplo o Brasil, temos a maior ponto de vendas de drogas a céu aberto do mundo, a cracolândia em São Paulo. E ela já fez décadas de aniversário.
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Por que meu familiar se tornou dependente do crack: veja como tratar!O desafio de São Paulo para ajudar os dependentes químicos da cracolândia em 2021 não é diferente dos anos anteriores. É muito pior, já que a quantidade de dependentes químicos durante a pandemia do novo coronavírus aumentou substancialmente.
Com mais dependentes, maior a quantidade de drogas para atender a demanda, um número maior ainda de traficantes para poder vender, um considerável aumento no número da criminalidade que circunda a região. É, realmente, droga não atrai nada de bom.
Brasil Cracolândia – Violência sem limites
Para a cracolândia, onde a violência é sem limites seja para uma próxima dose, seja em confronto com a polícia, é algo independente. Neste ponto, é um local que tira vidas de quem tenta conter o tráfico, de usuários e de pessoas que sustentam o tráfico.
É um buraco negro que engole São Paulo lentamente e que se não forem tomadas providencias duras, continuará a perder o controle e mais “clientes” se tornarão dependentes.
Entretanto, o ano de 2020 foi marcado por tentativas frustradas de conter o tráfico na região de modo a usar a força policial militar e a guarda civil metropolitana da capital. Porém, as operações causam estragos físicos, psicológicos mas não sanam o problema da violência sem limites e do tráfico local.
Com o início da pandemia no ano de 2020, e com as medidas de isolamentos incitadas pelo governo, a prefeitura de São Paulo ampliou o número de vagas nas redes de tratamento para pessoas que sofrem de vícios em substâncias e tentou fazer uma aproximação “amigável” com o intuito de fazer com que a população de rua cumprisse as medidas de isolamento.
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Contudo, as medidas amigáveis resultaram em bombas de gás lacrimogêneo e confrontos graves em que ao invés de trazer os usuários para uma conscientização do tratamento, fizeram apenas uma dispersão dos mesmos.
A maior Cracolândia do mundo – Crack é internação involuntária
Não adianta bater de frente, crack é internação involuntária. O que o Brasil não está aprendendo é que ele está usando as mesmas ferramentas que a própria cracolândia dissemina, a violência sem limites.
O desafio de São Paulo para ajudar os dependentes químicos da cracolândia em 2021 é tentar fazer o mesmo que os americanos fizeram nas décadas de 80 e 90 nas epidemias de crack.
Criar um assistencialismo e acompanhamento de pessoas que são dependentes químicas e tentar afastá-las desses centros que as consomem e que alimentam o ciclo de uso e de violência sem limites.
Criar grandes centros de tratamento e realizar altos investimentos na área de saúde mental. Ou até mesmo direcionar essas pessoas para clinica de recuperação para tratamento e pagar por isso. É mais simples e terá um caráter mais efetivo e eficaz. Ao invés de ter a mesma atitude de décadas que não surtiu efeito algum até o presente.
Quando alguém já está em situação de rua, roubando, se prostituindo, cometendo delitos em prol ao uso. Ou seja, vivendo em função do desejo da próxima dose, a pessoa sequer sabe da real necessidade de tratamento. Jamais terá um “despertar espiritual” para uma “nova maneira de viver”.
Nestes casos, o crack é internação involuntária e ponto, nós do Encontre Clínicas de Recuperação sabemos bem disso. Realizamos há dez anos o tratamento de pessoas que sofrem desse tipo de vício.
Algumas pessoas, as mais fortes e que tem um apoio enorme de familiares conseguem realizar a internação com resistência, justamente devido a potência e dependência da substância.
Tapar o sol com a peneira
O que se está fazendo atualmente com a cracolândia é tapar o sol com a peneira. Agir com toda essa violência para quem já está em condições deploráveis e de extrema miséria MORAL, é uma atitude que não vai resgatar vidas e muito menos transformá-las.
Clínica de recuperação: Maringa Pr
Quando alguém está em uma situação em que não tem nada a perder e atitudes como mentir, manipular, roubar, se prostituir ou, onde tudo o que é pejorativo o circunda, receber um apoio onde é dado esperança, assistencialismo e conforto, mudam esses sentimentos negativos.
Sabe aquele termo, violência gera mais violência? Existe uma pesquisa que fala que pessoas que batem em seus filhos de maneira a espancá-los é porque sofreram o mesmo tipo de violência quando pequenos.
Ou seja, esse tipo de atitude do governo além de tapar o sol com a peneira e não resolver nada, está só gerando péssima credibilidade para não só o governo do estado como para a prefeitura de São Paulo.
Esperança e Lugares que mudam
As clínicas de recuperação de dependentes químicos são a esperança e lugares que mudam pessoas. Elas fazem uma recuperação de dentro para fora, transforma vidas e resgatam pessoas que não tem sequer perspectivas de vida têm.
Por fim, o desafio de São Paulo para ajudar os dependentes químicos da Cracolândia em 2021, seria cessar esse comportamento de insistência na violência para com os dependentes e o transformar em assistência, mudando a maneira de ver os dependentes. Como meros números sociais, mas como pessoas que podem ser transformadas.