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Estudo do SUS sobre a abordagem da dependência química

Estudo do SUS sobre a abordagem da dependência química

estudo do sus sobre a abordagem da dependencia quimica

Neste artigo, vamos conhecer o estudo do SUS sobre a abordagem da dependência química.

Até porque, sabemos que estudos assim são extremamente importantes para se conhecer os melhores métodos para lutar contra a dependência química

O que é a dependência química?

A dependência química, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, é um “estado psíquico e algumas vezes físico resultante da interação entre um organismo vivo e uma substância, caracterizado por modificações de comportamento e outras reações que sempre incluem o impulso a utilizar a substância de modo contínuo ou periódico com a finalidade de experimentar seus efeitos psíquicos e, algumas vezes, de evitar o desconforto da privação”.

Como lutar com a abstinência de algo muito prejudicial?

O Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiátrica Americana (DSM-IV-TR) é um dos que acompanham essa definição dada e considera a dependência como um padrão mal adaptativo do uso de substâncias, que acaba levando ao prejuízo ou sofrimento clinicamente significativo.

E, de acordo com o que é dito, tudo isso é caracterizado pela presença de três ou mais dos critérios a seguir, pelo período de um ano:

  • Tolerância (necessidade de quantidades maiores para obtenção do mesmo efeito ou menor intensidade do efeito com a dose habitual);
  • Abstinência (síndrome com sinais e sintomas típicos de cada substância, que são aliviados pelo consumo);
  • Consumo por período de tempo mais prolongado e em quantidades maiores que o planejado;
  • Desejo persistente de uso e incapacidade para controlá-lo;
  • Muito tempo gasto em atividades para obtenção da substância;
  • Redução do círculo social em função do uso da substância;
  • Persistência do uso da substância, apesar de prejuízos clínicos.

Dessa forma, são informações essenciais que estão no Estudo do SUS sobre a abordagem da dependência química.

Fonte: DSM-IV-TR

A verdade sobre a cultura das drogas nos dias atuais

Origem da dependência química

A dependência química é algo complexo, com diversas variáveis envolvidas. Desse modo, não haverá uma explicação etiológica simples e que consiga contemplar todas as facetas do problema.

Contudo, ela está sob um tripé, constituído pelo (a):

  • O meio ambiente, em que o indivíduo se encontra com a droga, assim com o contexto em que ela é utilizada;
  • A substância, em se tratando de sua forma de apresentação, acessibilidade e custo, seu modo de uso, suas características químicas, como o potencial para gerar dependência, e seus efeitos fisiológicos;
  • O indivíduo, que, sem sombra de dúvidas, é o mais complexo dos três elementos, podendo ou não se tornar um dependente, segundo a relação estabelecida com a droga.

Avaliação clínica de pacientes

Ao avaliar um paciente que abusa de substâncias, deve-se detalhar como é seu atual consumo.

Até porque, por mais que seja uma prática comum, cada pessoa tem a sua particularidade, como o que levou ao uso e dentre outras coisas.

E claro, tudo isso é extremamente importante para a construção de um tratamento funcional.

Dessa forma, são feitos os seguintes questionamentos para chegar a tal resultado:

  • As motivações do uso;
  • A quantidade utilizada;
  • O padrão de uso;
  • Os aspectos circunstanciais do uso;
  • Os efeitos obtidos;
  • O sentimento pós-uso.

Entre os diversos padrões de consumo possíveis na abordagem da dependência química, temos:

  • Uso experimental: o uso se dá uma ou poucas vezes ao longo da vida, sem que se estabeleça uma frequência de consumo;
  • Uso recreacional ou ocasional: há um consumo frequente da substância, porém sem que se possa estabelecer qualquer tipo de prejuízo decorrente;
  • Dependência: os critérios propostos pelo dsm-iv-tr, que devem ser preenchidos
  • Uso nocivo ou abusivo: o paciente apresenta algum prejuízo concreto de sua saúde física ou mental ou se expõe a riscos, em decorrência de seu uso;

Tratamento para Dependência Química e Dependência Química

Os programas de tratamento de drogas e álcool devem abordar separadamente a dependência física e a dependência psicológica.

Dessa forma, um programa de recuperação de vícios bem-sucedido começa com um programa de desintoxicação bem-sucedido.

Além disso, o processo de desintoxicação envolve sintomas de abstinência que podem variar de levemente desconfortáveis ​​a graves e até perigosos.

Um programa de desintoxicação supervisionado por médicos baseado na abordagem da dependência química envolve monitoramento cuidadoso e, às vezes, medicação, a fim de garantir a segurança do paciente enquanto seu corpo se acostuma a operar sem drogas ou álcool.

Considerações finais: estudo do SUS sobre a abordagem da dependência química

Neste artigo, você pôde conhecer informações do estudo do SUS sobre a abordagem da dependência química.

Dessa forma, conforme você conseguiu ver, a reabilitação e o tratamento contra essa doença são de extrema importância, e precisa ser tratado com o máximo de brevidade possível.

Até porque, com um tratamento adequado, você consegue evitar uma série de problemas, evitando maiores desconfortos e consequências graves.

No entanto, é claro que para isso você não pode simplesmente optar por qualquer opção, sendo essencial buscar por um tratamento de qualidade, confiança e profissionalismo.

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